Visão Crítica - Banda Calypso

Analisando as apresentações na tevê e visão geral

Quando a Banda Calypso surgiu, em 1999, a primeira forma encontrada por Joelma e Chimbinha (e por toda a banda) para que sua imagem e seu trabalho fossem disseminados  pelas pessoas foi a divulgação em rádios. Depois de a banda tornar-se um pouco mais conhecida, Joelma e Chimbinha fizeram sua primeira aparição na televisão, cantando a música “Vendaval”.
Não tem como negar que a rede de televisão é um forte meio de divulgação e consagração de artistas, mostrando ao público que a vê o seu trabalho. E com a Calypso não foi diferente: foram diversos programas em que a banda se apresentou nesses 12 anos de carreira.

De modo geral, um dos programas que marcaram o auge de Banda Calypso fori o“Sabadaço”, na Rede Bandeirantes, apresentado por Gilberto Barros, já extinto da emissora. A banda se apresentou diversas vezes, chegando, até mesmo, a apresentar-se todos os sábados em que o programa era exibido. Não é à toa que Gilberto é declarado como o padrinho da banda, merecendo a perfeita homenagem feita ao apresentador no segundo DVD da Calypso – “Ao vivo na Amazônia”.
Já um outro programa que a Calypso sempre se apresentou em seu auge, por volta de 2004-2005, foi o “Domingo Legal”, com Gugu Liberato, no SBT. A banda ia, praticamente, todos os domingos ao dominical e tocando ao vivo! Bons tempos! O repertório era vasto, chegando, quase, a fazer o repertório de shows que a banda fazia pelo país. Joelma e Chimbinha passaram a conquistar cada vez mais espaço nas mídias e era chamada para mais apresentações. Também participavam de quadros, como no “Domingo Legal”, Joelma e Chimbinha participaram de um quadro que falava de suas vidas antes de serem famosos.
Porém, desses tempos em diante, a banda não freqüenta mais as mídias televisivas como antes. No “Domingo Legal” nem a mosca Calypso aparecera mais; o“Sabadaço” foi extinto da BAND; surgiram, então, programas como o “Tudo é Possível”, que passou a abordar mais a banda, contudo, com menos freqüência como os programas citados anteriormente.
As apresentações não se tornaram mais as mesmas. No “Domingão do Faustão”, na Globo, pouquíssimas vezes vimos, nos tempos atuais, a banda ir tocar mais de cinco músicas e ao vivo; no “Tudo é Possível”, na era Eliana, a banda ia mais do que na era Ana Hickman; o “Domingo Legal” não é mais tão legal com a Calypso; e Gugu? Ah, Calypso só foi lembrada uma vez, cantou “Vem Balançar” e partiu. Que saudades daquele tempo de mais de 3h de apresentação de Calypso na tevê!
E agora, surge a notícia da gravação da Calypso no “Caldeirão do Huck”, na Globo. Finalmente veremos nossa banda em alguma mídia. E cantou ao vivo: a velha senhora “Xonou, Xonou”, a longeva “Isso é Calypso” e a moderninha “Arrebenta” foram as músicas escolhidas. Novas músicas? Nem sabem onde estão!

Prós

- Apresentações em mídias, seja ela em tevê ou em rádio (ou até mesmo na internet), só fazem aumentar a divulgação do trabalho do artista, além de consagrá-lo no meio musical;
- Antigamente, as apresentações da Banda Calypso eram tão longas, que às vezes chegava-se a cantar quantidades de músicas comparadas à de shows;
- Já foi constatado que as apresentações da Calypso elevavam a audiência dos programas; Programas que, geralmente, cravavam a terceira posição, iam para a vice-liderança com a imagem de Joelma, Chimbinha e toda a banda.
- Com o sucesso da banda, programas começaram a ‘competir’ para que Joelma e Chimbinha pisassem em seus palcos; isso fazia com que a oferta de apresentação em programas diversos aumentasse, tendo uma maior probabilidade de ‘aparição’ na tevê.

Contras

- Nos últimos anos, a banda teve uma grande queda com relação ao número de apresentações em programas de tevê. Não se vê mais apresentações de um bom tempo, como também apresentações ao vivo estão entrando em extinção.
- Ao ir a algum programa, a banda não inova e traz sempre as mesmas músicas. Cansamos de ouvir “Gritar de Amor”, música cantada três vezes seguidas em três apresentações distintas no programa “Tudo é Possível”; “Xonou, Xonou” deveria ganhar o prêmio “Música Longeva da Década”, pois a mesma já se tornou hino da Calypso.